25 de maio de 2008

1968 O ano que não terminou

O livro 1968, O ano que não terminou, de Zuenir Ventura, faz uma reconstituição do ano 1968, com todos os seus detalhes. Da para imaginar todas as cenas. Conta uma realidade da época como se fosse um romance. Ele começa contando pelo Reveillon da casa da Helô. Dessa forma já começa a mostrar o que viria pela frente. Na festa, Zuenir conta com detalhes quem estava na festa, as roupas, a droga, enfim, tudo o que aconteceu naquela noite. Por-se um tanto detalhista, o autor conta ate o motivo da separaçao de Maria Lucia e Gustavo Dahl. Além disso,utiliza-se de depoimentois de pessoas que participaram ou que sao testemunhas daquele conturbado ano.

O autor descreve aspectos políticos, culturais, sociais daquela época e fatos curiosos sobre os personagens. Um exemplo é quando ele conta que em uma sexta-feira, dia seguinte as missa, de Edson Luís, o presidente Costa e Silva está em um clube no Rio Grande do Sul e tira sua esposa para dançar. Porem, a musica é Carolina, de Chico Buarque. Um contestador do regime de Costa e Silva.

Ele coloca todos os fatos. Fala de política, comportamento, tudo com muita precisão. Mostra os heróis e os vilões daquela geração, que lutava por seus idéias. Zuenir conta todos os movimentos daquele ano, como o AI-5, a Passeata dos Cem Mil, a morte, o velório e a missa de Edson Luís, entre outros. Fala também dos principais lideres estudantis, a até entrevista Vladimir Palmeira.

Dentro desse contexto, podemos citar muitas pessoas importantes como César Queiróz Benjamin, José Dirceu, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Vladimir Palmeira, Franklin Martins e Jean-Marc. O livro traz vários gêneros em suas páginas, desde trama até a comédia. Um exemplo de drama é quando ele conta da "Sexta-feira sangrenta" e um de comédia é o episódio da primeira experiência de Glauber Rocha com a maconha. Alem disso mostra como era a ditadura militar, os reformistas e os radicais.

Transcreve de forma brilhante como agia o PCB, o movimento dos intelectuais, as organizações estudantis. Conta também sobre o XXX Congresso da UNE em Ibíuna, a reunião pela implantação do novo Ato Institucional, entre outros o livro nos faz refletir sobre tudo o que os estudantes e a população passaram para conseguir "impor", demonstrar e reivindicar os seus direitos.

Onde está a Ética e a responsabilidade?


Falar de ética e responsabilidade dentro do jornalismos é complicado. Afinal, elas só funcionam na teoria. Na corrida pelo furo jornalístico, o repórter passa por cima de tudo e de todos. Inventa noticias, suborna pessoas, utiliza-se de meios ilegais. Nisso se esquece da responsabilidade com os leitores. Essa falta de responsabilidade pode ser vista quando o repórter transmite uma noticia sabendo que ela é falsa. Ou quando ele plagia alguém. Com a Internet fica mais fácil utilizar-se dessas práticas.
O filme O preço de uma verdade mostra um exemplo claro da falta de ética jornalística. Baseado em fatos reais, conta a história do jornalista Stephen Glass que trabalhava na revista americana The New Republic. Nas reuniões de pauta. o jornalista sempre se destacava por suas reportagens incríveis. Sua carreira entra em decadência quando escreve um artigo sobre um hacker de 13 anos de idade. O jovem havia burlado e invadido o sistema de uma empresa de software. Durante o desenvolvimento da historia, o editor-chefe Chuck Lane descobre as invenções de Stephen.
Já os casos de Orson Welles, da CBS, e do radialista Sérgio Brito, da radio difusora, Mostram a falta de responsabilidade. A CBS, em 30 de Outubro de 1938, fez uma dramatização do livro A Guerra dos Mundos. Na história, Marte ataca o planeta Terra. Muitas pessoas acreditaram na transmissão e entraram em pânico. Tentaram sair da cidade, correram pelas ruas. Ao final, Orson Welles diz que foi uma brincadeira de véspera de dia das bruxas. Algo semelhante aconteceu no Maranhão. Sérgio Brito reescreveu a historia de H.G.Wells, A guerra dos mundos,com algumas alterações. Transmitiu na rádio difusora AM, no dia 30 de Outubro de 1971.
Hoje, além desses exemplos, vemos revistas e jornais sendo tendênciosos, favorecendo pessoas que convêm ao veiculo de comunicação. Um bom exemplo é a revista Veja. Este também é um caso de falta de ética e responsabilidade, pois muitas pessoas se utilizam de apenas um meio de comunicação. Dessa forma ela perde o senso crítico. A população deveria comparar as notícias. Para que assim tenha mais argumentos e senso crítico.

24 de maio de 2008

A alienação do homem.

Desde antes do rádio as pessoas são manipuladas. Antigamente era por meio dos amigos, parente. Após a invenção do radio elas se reuniam envolta dele para escutar as notícias. Hoje temos a televisão para nos alienar.
No século 20, Orson Welles, tentou mostrar essa manipulação da massa. Através de uma "radionovela", um grupo de teatro encenou A Guerra dos Mundos, de H.G.Wells. Muitas pessoas as quais estavam ouvindo entraram em pânico, acreditaram na transmissão, tentaram sair da cidade, corriam pelas ruas sem rumo. Algo semelhante aconteceu no Maranhão. Em 1972 a Rádio Difusora AM querendo testar o nível de sua audiência, a qual estava sendo abalada pela introdução da TV, resolveu reescrever A Guerra dos Mundos e transmiti-la. A transmissão de Welles e a de Maranhão, provaram que as pessoas que as pessoas realmente são manipuladas pela mídia e ainda não prestam a devida atenção aos detalhes. Pois Welles durante a transmissão dava indícios de que aquilo não era real. Exemplos disso era a hora que ele falava, alem disso, quando o repórter diz: " O professor Pierson e eu fizemos as onze milhas de Princeton em dez minutos."
A falta de senso critico, a desinformação faz com que muitos acreditem no que estão lendo, ouvindo. As pessoas não sabem verificar se aquele fato esta correto ou não, se é uma historia ou se é só um boato. Para muitos é mais fácil ver a noticia de um jornal apenas, do que comparar as noticias.

23 de maio de 2008

Filme O preço de uma verdade

O preço de uma verdade.


O filme O preço de uma verdade conta a história do jornalista Stephen Glass. Ele conquista todos os seus companheiros de trabalho: é carinhoso e amoroso. Nas reuniões de pauta, sempre se destaca com suas reportagens incríveis. Ele trabalha na revista americana The New Republic.


Por causa de uma briga o editor-chefe da revista foi despedido e no lugar colocaram Chuck Lane, que era mais rígido do que o anterior. Não só Stephen como a maioria dos jornalistas não gostou da mudança.


A decadência da carreira de Stephen começa quando ele escreve um artigo sobre uma hacker de 13 anos de idade. O jovem havia burlado e invadido o sistema de uma empresa de software, mas após ser descoberto o hacker foi contratado pela empresa para trabalhar como consultor de segurança.


Stephen é desmascarado. Suas reportagens não passavam de invenções. Em um determinado momento, fez ate seu irmão se passar por um de seus personagens para ludibriar Chuck. Ele forjava as próprias anotações para enganar a todos.


Após descobrir tais ficções, Chuck o demite. Quando questionado o jornalista assume que todos os seus artigos eram inventados. Ele fez tudo isso para publicar uma boa historia.

9 de maio de 2008

Primeira postagem

Meu primeiro Blog e primeiro post.
Esse serve para o professor monitorar com o Ambulátorio de Focas.


Bjos!