15 de junho de 2008

Um fato marcante

Não tenho um fato só que tenha me marcado. Tenho três fatos muito especiais. O primeiro aconteceu dia 27 de maio de 1993. Um dia lindo, às 14 horas nasce uma menina linda. Minha irmã Isabelle. Até o nome é de princesa. Ela é tão diferente das outras pessoas, tão especial. Tanto é que ela foi o único bebê que eu conheço que nasceu sorrindo. Desde quando comecei a falar eu já pedia pros meus pais uma irmã. Queria uma amiga pra brincar, pra me fazer companhia. Quando minha mãe me disse que estava grávida, dois sentimentos se confundiram. Um de felicidade, afinal era o que eu mais queria, e o típico ciúme. Afinal agora eu teria que dividir meus pais. Minha mãe, como todas, percebeu e tudo o que fazia pra minha irmã tentava fazer pra mim também. Aos poucos o ciúme foi sumindo e eu me apaixonando pela minha irmãzinha. Hoje não somos um exemplo de irmãs, afinal qual irmã que não briga. Mas eu a amo demais.


Outro fato muito importante na minha vida aconteceu no dia 9 de março de 1998, às 6 horas da tarde um menino lindo. Nossa um príncipe. Quando ele nasceu eu tinha 5 anos a mais de quando minha irmã nasceu. Então eu entendia melhor os fatos. A minha primeira reação de quando eu o vi foi querer segurá-lo, cuidar dele, protegê-lo. Com tudo isso eu e minha irmã nos distanciamos, afinal agora era ela que estava com ciúmes. Hoje em dia eu e meu irmão somos muito ligados, afinal passamos muito tempo juntos. De manhã ficamos sós em casa. Faço os deveres da escola, estudo com ele, faço as comidas que ele me pede. Se eu pudesse colocaria os meus dois irmãos numa redoma de vidro, protegeria de tudo e todos (eu entendo essas suas asas protetoras, mas ambos ficariam atrofiados). Eles são minha vida.

O último fato importante e que me marcou, foi em uma madrugada de um domingo. Algumas semanas antes desse dia eu tinha conhecido uma pessoa muito especial. O nome dele é William. Um homem lindo por dentro e por fora. Era diferente de todos que eu conhecia. Trata-me como seu eu fosse a pessoa mais importante do mundo. Faz-me sentir a pessoa mais especial do mundo. Mas voltando àquela madruga, nós estávamos parados numa avenida em frente a um posto de gasolina conversando. Até que ele me fez uma pergunta. Foi uma pergunta que me deixou assustada e ao mesmo tempo maravilhada. Ele me pediu em namoro. Esse dia saí mostrando pra todos o meu namorado, toda orgulhosa. Esses são os meus momentos mais felizes da minha vida.

A mentira

---->Narração em primeira pessoa.<----
Leonardo é um menino muito esperto, inteligente, porém arteiro. Adora fazer arte, bagunça é com ele. Um certo dia, ele resolveu aprontar mais uma das suas.

Meus pais haviam saído para trabalhar. Ficamos só eu e ele em casa. Fiz o café da manhã. Enquanto ele comia, perguntei:
- Leonardo você tem tarefa hoje?
-Não, Thatha!
-Você tem certeza?
-Tenho.
A manhã passou e chgou a hora de ir para a escola. Ele se arrumou. Sua mãe o deixou na escola. Quando entrou na sala de aula, a primeira pergunta da professora foi:
-Cade seu dever, Leonardo?

-Professora, me desculpa. Não deu para fazer. Minha irmã ficou doente e eu fiquei cuidando dela.
-Tudo bem , Leonardo. Empreste-me sua agenda. Vou deixar um bilhete para sua mãe e me traga amanhã feito.
Quando chegou em casa mostrou a agenda para nossa mãe. Levou a maior bronca. Não adiantou nada. No outro dia, Já estava aprontando de novo.

----> Narração em terceira pessoa<----
Leonardo é um menino muito esperto, inteligente, porém arteiro. Adora fazer arte. Bagunça é com ele mesmo. Um certo dia, ele resolve aprontar mais uma das suas.
Seus pais haviam saído para trabalhar. Ele ficou com sua irmã. A irmã perguntou:
-Leonardo, você tem tarefa hoje?
-Não, Thatha!
-Você tem certeza?
-Tenho. Nesse momento, ele ficou pensando na mentira que iria contar para a professora.
A manhã passou e chegou a hora de ir para a escola. Quando entra na sala de aula, a primeira pergunta da professora foi:
-Cade seu dever Leonardo?
Nesse momento, seu rosto ficou corado. Não sabia o que dizer. Começou a tremer. Pensou em um monte de desculpas. Criou coragem e disse:
-Professora, me desculpe. Não deu para fazer. Minha irmã ficou doente e eu fiquei cuidando dela.
-Tudo bem, Leonardo. Empreste-me sua agenda. Vou deixar um bilhete para sua mãe. Traga para mim amanhã feito.
Ele ficou muito bravo. Afinal, não conseguiu enganar a professora. Quando chegou em casa, mostrou a agenda para a mãe. Levou a maior bronca. Mas não adiantou muito, não. No outro dia, já estava aprontando das suas.

14 de junho de 2008

Opovo unido contra a Ditadura

O ano de 1968 fora marcado por muitas transformações e conflitos. Foi o ano em que muitos achavam que seria o início de determinada coisa. Dentre os acontecimentos, houve fatos que marcaram muito, como a Passeata dos Cem Mil. Porém, para que houvessem as manifestações, muitas coisas aconteceram antes para motivar os estudantes, clero, população e os intelectuais a irem às ruas. Os estudantes já protestavam bem antes ao óbito de Edson Luís de Lima Souto. O estudante foi assassinado no dia 28 de março durante conflito com a polícia no restaurante estudantil Calabouço no Rio de Janeiro


Em 21 de junho, sexta-feira, durante uma passeata estudantil, ocorreu uma perturbação em meio à pancadaria junto à Polícia Militar, transformando-se numa batalha a balas, cassetete e pedras. As pessoas dos edifícios jogavam vasos, cinzeiros, cadeiras nos policiais militares. Esta foi chamada de "sexta-feira sangrenta". Porém, o que as pessoas, muito menos a polícia sabia, é que na quarta-feira seguinte haveria uma outra passeata, mas essa não teria qualquer tipo de violência.


No fim de semana foi estabelecida uma assembléia com muitos intelectuais, artistas e jornalistas. Todos estavam chocados com os acontecimentos. Lá estavam Caca Diegues, Jânio de Freitas, Ferreira Gullar, Luís Carlos Barreto, Ziraldo e Hélio Pellegrino, além de Darwin Brandão, um articulador invisível, queorganizou a assembléia em um apartamento do prédio Golden State. Começando às 22 horas a reunião, Vianinha, Ferreira Gullar, Teresa Aragão, Paulo Pontes, Denoy de Oliveira chegaram atrasados, pois, estavam conversando com Cacilda Becker por telefone a respeito de um plano de ação da classe teatral nas cidades. Gullar interrompe a reunião antes que fosse votada uma proposta para mais uma manifestação no dia seguinte. Ele diz que não seria viável fazer essa manifestação. Afinal, a cidade estaria vazia e a pancadaria seria sem testemunhas. Assim, fez duas propostas: ir até o governador do Estado e depois armar uma barraca de protesto dentro de um teatro, ou fazer uma grande manifestação popular, autorizada pela polícia. As duas propostas foram aceitas.


Hélio Pellegrino foi o escolhido como porta-voz do grupo. No Sábado, às 11h45, chegavam ao Palácio Guanabara cerca de 300 intelectuais. Foram conversar com o governador Negrão de Lima, que se sente ofendido por um comentário de Márcio Moreira Alves e não assume nenhum compromisso com as pessoas presentes. Os manifestantes saíram de lá e foram para o Teatro Gláucio Gil, armar a barraca de protesto. Porém, ao final, o governador do Estado, através de uma intervenção do clero, acaba aceitando a proposta da passeata e se compromete a tirar a polícia da rua.


Naquela quarta-feira ensolarada, às 11 horas da manha na Cinelândia, já havia aproximadamente cerca de 50 mil pessoas que gritavam: "liberdade, liberdade," dando início aos discursos. O primeiro a falar foi Vladimir Palmeira. Em seqüência, os discursos com representantes do curso de Museologia, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas, um trabalhador, um representante da FUEC, um representante da UNE, um representante da AMES, um representante dos professores, Hélio Pellegrino, e a representante das mães. Às 13h40min, Vladimir volta a falar, mas dessa vez bem rápido, para dar início à passeata, que teve muitos cartazes. Contudo, em todo o momento, os representantes lembravam que aquela seria uma passeata pacífica, que não era para as
pessoas aceitarem provocações dos policiais. Todos ficavam apreensivos com medo da polícia aparecer.


Às 13h45min, a passeata começa a se dirigir em direção à Candelária. Enquanto as pessoas se movimentam, gritavam rimas repetidas. Todos estavam alegres e, de cima dos prédios, dessa vez caiam papeis picados. Por onde passavam, eram aplaudidos. De braços dados, em alas, seguia o desfile. Havia a ala dos artistas, do clero e a linha dos deputados. Às 16 horas a passeata estava na Candelária, Vladimir então relembra a missa de Edson Luís, que fora reprimida violentamente.


A última passeata passou pela Presidente Vargas, Uruguaiana, Sete de Setembro, Largo da Misericórdia, Praça Tiradentes. Representantes da UNE, UME, UBES, AMES, líderes dos favelados, dos sindicatos e de intelectuais falaram mais um pouco na Praça Tiradentes. Para encerrar o falatório, Vladimir faz uma votação para formar uma comissão que trataria da libertação de estudantes presos. Fez também uma ameaça, foi cumprida: "A partir de hoje, para estudante preso, as entidades estudantis promoverão o encarceramento de um policial". Para finalizar, queimaram uma bandeira dos Estados Unidos. Assim terminava aquela passeata que reuniu 100 mil pessoas.


Durante todo o dia, apesar da apreensão e do medo dos participantes, dois sinais mostraram que aquela seria uma passeata sem violência: o primeiro, quando um Policial Militar do Batalhão de Choque entrou em grande velocidade pela Rua Evaristo da Veiga e foi vaiado. O segundo foi outra vaia, mas dessa vez, contra um helicóptero do governo do Estado que sobrevoou o local. No Rio de Janeiro, só houve um tumulto registrado, quando um agente da polícia foi descoberto e os protestantes queriam linchá-lo. Mas os seguranças dos estudantes não deixaram e colocam-no dentro de um táxi. Infelizmente em alguns estados houve alguns incidentes. Como em Goiás. A polícia baleou quatro estudantes, matando um deles. Em São Paulo, um carro-bomba explode no QG do II Exército, matando o soldado Mário Kozel Filho.


Essa manifestação mostrou que o povo era unido e solidário. Além disso, mostrou sua manifestação de maneira pacífica. É lamentável que essa manifestação não tivesse força para derrubar a ditadura. As outras que se seguiram não foram pacíficas e levaram a prisão de muitos. E, ainda,à morte de outros.

Herói ou vilão??

São bem diferentes os seriados que foram apresentados. No primeiro, "Dexter" mostra um típico jovem americano, porém, quando criança, descobre que tinha um certo distúrbio. Ele tinha obsessão por matar. Sua primeira vítima foi o cachorro da vizinha. Quando seu pai descobre, pede para que ele se controle, mas percebe que o filho não possui controle sobre suas vontades e resolve que é possível utilizá-lo para o bem. O protagonista se torna um detetive da polícia, mas faz suas "investigações" por fora e acaba descobrindo quem são os estupradores e pedófilos. Depois disso, os mata, cortando-os em pedaços. Ademais, possui também problemas sentimentais. Tem uma namorada. Todavia, não consegue ter uma relação mais amorosa com ela.


No segundo seriado, "Life on Mars", apresenta-se a história de Sam Tyler, um investigador que namora sua parceira de trabalho. Eles acabam investigando um caso de assassinato. O assassino escolhia mulheres bonitas, com lábios carnudos, jovens e atraentes. Maya, a namorada do investigador, após seguir uma pista do suspeito, acaba sendo pega pelo assassino. O investigador fica apavorado e vai de encontro ao local, onde ela foi raptada. Ao sair do local, totalmente transtornado, para o carro e desce. Nesse momento, acaba sofrendo um atropelamento. Ao acordar, percebe estar na década de 70. A delegacia é um lugar decadente. As pessoas, brutas. Enquanto ficava tentando descobrir se aquilo que estava vivendo era real ou fruto da sua imaginação, conhece uma jovem policial, enfermeira, graduada em psicologia. No desenvolver da história, ele descobre que o assassino sofre de insanidade mental poderia ser o mesmo suspeito que cometeria crimes dali a 30 anos, no futuro. O investigador acaba percebendo que estava em coma e que Maya é salva.


Os dois seriados falam de psicopatas. Porém, no primeiro, ele tinha desejo de matar tais pessoas e acaba se tornando um anti-herói. Tal ação tinha escopo devido à natureza das vítimas: estupradores e pedófilos. Nesse seriado se vê alguns dos três atos que Vogler descreveu em seu livro. No primeiro ato, compreende-se a apresentação da personagem, o encontro com o mentor, ou seja, o pai. A travessia do primeiro limiar é a parte na qual o protagonista mata o cachorro. O segundo ato é o desenrolar da história. O terceiro ato fica aberto para que o público pense em um "final" e, qual seria o caminho que o protagonista seguirá.


Já o segundo o psicopata é o antagonista, que uma atração por mulheres de lábios carnudos. Tratando-se de um doente mental. Assim, sua prisão não é o caminho de ajuda para cura de seu mal. Acaba se tornando o vilão da história. Maya, a mocinha, e o investigador, o herói. Quanto aos atos, no primeiro vemos o mundo dos investigadores, o rapto de Maya que nada mais é que o chamado à aventura. O papel do mentor fica para a jovem militar. Ainda dentro desse ato, vemos a travessia do primeiro limiar, o momento em que o investigador é atropelado e volta no passado há 30 anos atrás. No segundo ato, é apresentado o teste, os aliados e o inimigo. A provação suprema se dá no momento que o antagonista é preso e a recompensa do herói fica sendo a salvação de Maya. O terceiro ato também fica aberto igual ao primeiro seriado.

25 de maio de 2008

1968 O ano que não terminou

O livro 1968, O ano que não terminou, de Zuenir Ventura, faz uma reconstituição do ano 1968, com todos os seus detalhes. Da para imaginar todas as cenas. Conta uma realidade da época como se fosse um romance. Ele começa contando pelo Reveillon da casa da Helô. Dessa forma já começa a mostrar o que viria pela frente. Na festa, Zuenir conta com detalhes quem estava na festa, as roupas, a droga, enfim, tudo o que aconteceu naquela noite. Por-se um tanto detalhista, o autor conta ate o motivo da separaçao de Maria Lucia e Gustavo Dahl. Além disso,utiliza-se de depoimentois de pessoas que participaram ou que sao testemunhas daquele conturbado ano.

O autor descreve aspectos políticos, culturais, sociais daquela época e fatos curiosos sobre os personagens. Um exemplo é quando ele conta que em uma sexta-feira, dia seguinte as missa, de Edson Luís, o presidente Costa e Silva está em um clube no Rio Grande do Sul e tira sua esposa para dançar. Porem, a musica é Carolina, de Chico Buarque. Um contestador do regime de Costa e Silva.

Ele coloca todos os fatos. Fala de política, comportamento, tudo com muita precisão. Mostra os heróis e os vilões daquela geração, que lutava por seus idéias. Zuenir conta todos os movimentos daquele ano, como o AI-5, a Passeata dos Cem Mil, a morte, o velório e a missa de Edson Luís, entre outros. Fala também dos principais lideres estudantis, a até entrevista Vladimir Palmeira.

Dentro desse contexto, podemos citar muitas pessoas importantes como César Queiróz Benjamin, José Dirceu, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Vladimir Palmeira, Franklin Martins e Jean-Marc. O livro traz vários gêneros em suas páginas, desde trama até a comédia. Um exemplo de drama é quando ele conta da "Sexta-feira sangrenta" e um de comédia é o episódio da primeira experiência de Glauber Rocha com a maconha. Alem disso mostra como era a ditadura militar, os reformistas e os radicais.

Transcreve de forma brilhante como agia o PCB, o movimento dos intelectuais, as organizações estudantis. Conta também sobre o XXX Congresso da UNE em Ibíuna, a reunião pela implantação do novo Ato Institucional, entre outros o livro nos faz refletir sobre tudo o que os estudantes e a população passaram para conseguir "impor", demonstrar e reivindicar os seus direitos.

Onde está a Ética e a responsabilidade?


Falar de ética e responsabilidade dentro do jornalismos é complicado. Afinal, elas só funcionam na teoria. Na corrida pelo furo jornalístico, o repórter passa por cima de tudo e de todos. Inventa noticias, suborna pessoas, utiliza-se de meios ilegais. Nisso se esquece da responsabilidade com os leitores. Essa falta de responsabilidade pode ser vista quando o repórter transmite uma noticia sabendo que ela é falsa. Ou quando ele plagia alguém. Com a Internet fica mais fácil utilizar-se dessas práticas.
O filme O preço de uma verdade mostra um exemplo claro da falta de ética jornalística. Baseado em fatos reais, conta a história do jornalista Stephen Glass que trabalhava na revista americana The New Republic. Nas reuniões de pauta. o jornalista sempre se destacava por suas reportagens incríveis. Sua carreira entra em decadência quando escreve um artigo sobre um hacker de 13 anos de idade. O jovem havia burlado e invadido o sistema de uma empresa de software. Durante o desenvolvimento da historia, o editor-chefe Chuck Lane descobre as invenções de Stephen.
Já os casos de Orson Welles, da CBS, e do radialista Sérgio Brito, da radio difusora, Mostram a falta de responsabilidade. A CBS, em 30 de Outubro de 1938, fez uma dramatização do livro A Guerra dos Mundos. Na história, Marte ataca o planeta Terra. Muitas pessoas acreditaram na transmissão e entraram em pânico. Tentaram sair da cidade, correram pelas ruas. Ao final, Orson Welles diz que foi uma brincadeira de véspera de dia das bruxas. Algo semelhante aconteceu no Maranhão. Sérgio Brito reescreveu a historia de H.G.Wells, A guerra dos mundos,com algumas alterações. Transmitiu na rádio difusora AM, no dia 30 de Outubro de 1971.
Hoje, além desses exemplos, vemos revistas e jornais sendo tendênciosos, favorecendo pessoas que convêm ao veiculo de comunicação. Um bom exemplo é a revista Veja. Este também é um caso de falta de ética e responsabilidade, pois muitas pessoas se utilizam de apenas um meio de comunicação. Dessa forma ela perde o senso crítico. A população deveria comparar as notícias. Para que assim tenha mais argumentos e senso crítico.

24 de maio de 2008

A alienação do homem.

Desde antes do rádio as pessoas são manipuladas. Antigamente era por meio dos amigos, parente. Após a invenção do radio elas se reuniam envolta dele para escutar as notícias. Hoje temos a televisão para nos alienar.
No século 20, Orson Welles, tentou mostrar essa manipulação da massa. Através de uma "radionovela", um grupo de teatro encenou A Guerra dos Mundos, de H.G.Wells. Muitas pessoas as quais estavam ouvindo entraram em pânico, acreditaram na transmissão, tentaram sair da cidade, corriam pelas ruas sem rumo. Algo semelhante aconteceu no Maranhão. Em 1972 a Rádio Difusora AM querendo testar o nível de sua audiência, a qual estava sendo abalada pela introdução da TV, resolveu reescrever A Guerra dos Mundos e transmiti-la. A transmissão de Welles e a de Maranhão, provaram que as pessoas que as pessoas realmente são manipuladas pela mídia e ainda não prestam a devida atenção aos detalhes. Pois Welles durante a transmissão dava indícios de que aquilo não era real. Exemplos disso era a hora que ele falava, alem disso, quando o repórter diz: " O professor Pierson e eu fizemos as onze milhas de Princeton em dez minutos."
A falta de senso critico, a desinformação faz com que muitos acreditem no que estão lendo, ouvindo. As pessoas não sabem verificar se aquele fato esta correto ou não, se é uma historia ou se é só um boato. Para muitos é mais fácil ver a noticia de um jornal apenas, do que comparar as noticias.